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sábado, 24 de janeiro de 2015

Adriane 50

Enfim 50? Como assim? Esperava, estava contado?
Este foi o título da festa de uma pessoa muito, muito querida.
Gente fácil de gostar, fácil de amar.
O nome é uma variante de Adriano, imperador romano. O significado mais popular é 'aquele, ou aquela que tem cor morena'. O nome, se for verdade esta expressão popular, tem relação com a cútis.
A cor da pele se assemelha a que vejo no espelho. Talvez por isso ela foi, em tempos de adolescente, confundida como sendo minha irmã. Mas, na realidade, Adriane é irmã de sangue. Sangue divino.
Menina que conheci namorando meu amigo e irmã de outro parceiro de infância, o Dudu.
Logo a menina virou moça e casou-se. Curiosamente preservou, com o marido, o jeito acolhedor que vivemos na adolescência. A casa deles se tornou ponto de encontro da molecada jovem.
Mais tarde, acompanhei a mulher ficar grávida. Sensacional esse sentimento! A gente se sente tio de quem não tem nenhuma relação de sangue. Bendita convivência!
A vida passou, algumas vezes como um turbilhão. Turbilhão de emoções positivas e outras, nem tanto.
Extraordinário disso não são os problemas da vida, todos nós os temos. Magnífica é a forma de administrar tudo isso que nos assola.
A família cresceu. Carol, Thais e depois, como não poderia deixar de ser, o coração se abre para a Joyce e o Yuri. Que coração é esse? Coração acolhedor.
E, que gargalhada é essa? Gargalhada arrebatadora! A mais cativante das gargalhadas.
Não pude ir ao 'Enfim 50" e enquanto amargava a impossibilidade, orava com a caneta bic. Desenhos são como orações e algumas vezes surgem durante a oração. Lá estava eu olhando, pensando e agradecendo a Deus pela vida da amiga Adriane.
Espero que vivamos muitas festas. A dos 60, 70, 80, 90 e, enfim 100.
Hoje manchei o desenho com aquarela sobre o papel reciclado 240 gramas.


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