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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Reflexo, reflexo, reflexo...

Reflexo. Um sketchbook é um reflexo.
Reflexo pode ser algo que se faz por meio do raciocínio, de reflexão.
Reflexo também pode ser uma reação involuntária.
Reflexo ainda pode ser uma irradiação luminosa.

Um sketchbook é um reflexo. O meu é. Estou completando mais um 'caderno de rabiscos'. Quando folheio suas páginas me vejo como diante de um espelho, encarando reflexos. Alguns 'rabiscos' não são mais do que reflexos (impulsos) que parecem involuntários. Escolhas que faço de passageiros num coletivo, de textos bíblicos, de personagens imaginários... tudo parece coisa sem pensar, sem reflexão (raciocínio). Só agora, folheando o sketch quase todo preenchido, vejo que esses rabiscos são reflexos (irradiação luminosa). E, de novo, reflito: o que me conduz, ou seduz, a escolher este e não aquele, esta ou aquela? 
Não sei. São reflexos. De alguma forma me vejo refletido. Também observo, mesmo sem entender, que tudo isso são fragmentos, reflexos dos sentimentos que ficaram ali registrados, agarrados, presos num pedaço de papel, um pedaço de humanidade.





'Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa; depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito; depois, conhecerei como sou conhecido.'
Paulo, o apóstolo, poetizando sobre o Amor.