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domingo, 19 de maio de 2013

No saculejo do ônibus

Estou terminando mais um ciclo de viagens á Tijuca. Não foram poucas as vezes que resolvi acordar mais cedo, deixar o carro na garagem e encarar o transporte coletivo. Algumas vezes entrava e conseguia selecionar o melhor lugar para desenhar, outras vezes ficava irritado até encontrar assento. Abria mão da economia de tempo e custo deixando carro em casa mas, sem dúvida, o que mais me estimulava a isso era o prazer de desenhar no meio daqueles saculejos nada agradáveis. Você deve se perguntar: donde esse cara encontrou essa ideia? Explico. Separei um livro para ler e, naquela semana contei para minha oftalmologista, à pedido de minha cuidadosa esposa, meu intento. Fui estimulado a deixar de lado a ideia de ler no ônibus e logo em seguida perguntei: e se eu desenhar? Desenhar pode doutora? Ela, ironicamente disse: "...se você conseguir...". Aí encarei como autorização médica. Veja algumas páginas de meu sketchbook feito no ônibus.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Humano, totalmente humano


Curioso como vez por outra volto à encruzilhada. A mente incomoda exigindo decisões e iniciativas. Isso faz com que eu olhe para trás, procure sentido no que fiz até aqui e, ao mesmo tempo, sonhe com as opções das estradas que se mostram à frente. Acho que isso é humano. Coisa de gente da terra, coisa de gente que pensa, que faz história. Minha oração é que eu tenha sensibilidade para continuar. Continuar este exercício reflexivo, continuar a caminhada mesmo sem saber o que fazer e continuar valorizando o hoje. Estou aqui, admito olho para trás, olho para frente, olho para cima, olho para baixo mas, acima de tudo estou olhando para dentro.

Por falta de ilustração sobre o texto - estou envolvido nesse processo - selecionei uma das páginas dos meus sketch book para as aulas de reflexão bíblica que focavam o livro dos Começos.