Fale conosco:

tracooriginal@uol.com.br

segunda-feira, 30 de abril de 2012

ilustração café e nanquim





Quem gosta de pintar, desenhar, fazer arte já fez, pelo menos uma vez, a besteira de colocar o pincel dentro da caneca de café, não é? Por favor, diga que sim para eu não me sentir tão 'lesado"!
Pois num dia desses estava fazendo uma aguada de nanquim e tomando café 'Pilão", daqueles bem fortes, e cometi esse engano. O primeiro impulso foi pensar: que droga! Tenho que ir dormir, já não estou controlando o sono! E exclamações desse tipo. Reuni o material todo, fui lavar os pincéis e render-me ao 'poderoso Morfeu'. Epa! Espera um pouco, que tons interessantes! Que surpresa agradável observar os tons de marrom e sépia que surgiram no papel canson. Já contei parte dessa história em posts anteriores, só não contei que assumi o erro como técnica e apresentei 12 ilustrações para o miolo do livro da Editora Jovem - Invisível. Uma deliciosa história de um personagem que se torna invisível e...não devo contar a história do livro que, sem dúvida, vale a pena a leitura. Aí estão três ilustrações feitas com nanquim e café bem forte e frio sobre papel Canson. O livro foi relançado, em 2a edição, na Feira Nacional do Livro Infantil e Juvenil em abril de 2012.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!


Preparando uma das aulas da Escola Bíblica, estudando o trabalho do poeta me aproximei, por indicação de uma das alunas, deste texto magnífico de Olavo Bilac. "Empaquei" e precisei remoer, degustar, digerir, ruminar... enquanto pensava nas expressões:
"Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!...
De tal modo, que a imagem fique nua, 
Rica mas sóbria, como um templo grego"

Catei um papel ofício jogado na mesa e com lápis e caneta 'paper mate' risquei, em traços simples o rosto do poeta. Depois escaneei, vetorizei e colorizei no Corel. Quando a emoção inunda a alma a gente precisa de uma alternativa para não se afogar, não é?

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Painel consultório odontológico



http://www.dicasodontologicas.com.br/
Dr. Rogério Boelter me convidou para 'cobrir' a janela do consultório com um desenho em que ele estivesse junto com o seu filho. Aceitei o desafio e rabisquei esta arte que finalizei como vetor para que não perder qualidade na impressão ampliada do adesivo.



sábado, 14 de abril de 2012

Amar o inimigo?




Algumas capas da Revista Sorriso são especiais para mim. Elas se tornam especiais porque registram um momento, um sentimento que acalentava enquanto elaborava o desenho.
Os temas bíblicos são, de uma forma geral, muito subjetivos e transformar um sentimento em imagem é sempre reduzir sua abrangência.
Nesta capa (3T-2010) o desafio era ilustrar a proclamação do Evangelho e mostrar que o amor de Deus atinge a todos os povos. Estávamos em ano de Copa do Mundo e eu, amante de futebol, não estava gostando do time escalado e nem pela forma de jogar da nossa seleção. Nossa arquirrival, a Argentina, era comandada pelo grande Maradona e nossa seleção pelo pseudotécnico, Dunga. Os argentinos quase ficaram de fora da Copa e o maior interesse da mídia era mostrar que os nossos vizinhos estavam desorganizados e nós, ao contrário disso, tínhamos um padrão de jogo definido. Estava vivendo essa dupla expectativa: não gostar do nosso time e, ao mesmo tempo, torcer para que o grande rival quebrasse a cara. Aí, no meio desse mal humor e decepção, recebo o tema da Revista e o desafio de mostrar para as crianças, através do desenho, que o amor de Deus é para todos. Pronto levei ‘cartão amarelo’ e perdi de goleada para o princípio bíblico. Desenhei o Léo, goleiro, falando de Jesus para um argentino que o havia machucado (contei isso na História em quadrinhos). E, sem querer, acabei me antecipando porque os dois times ‘morreram abraçados’, ou seja, foram desclassificados juntos nas 4as de final da Copa do Mundo da África do Sul.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Salmo 23 – Revista Sorriso 1











Desenvolvi seis desenhos para ocupar a 4ª capa da Revista Sorriso baseados no salmo de Davi mais famoso, o Salmo vinte e três. Tentei fazer, por meio dos desenhos, uma releitura do salmo trazendo os princípios para o contexto do mundo infantil.
Algumas vezes quanto penso na descartabilidade desses desenhos, da publicação que tem um período de vida definido, confesso que dá uma pontinha de tristeza. O exercício que faço, nesses momentos, é o de focar no público alvo, nas crianças que vão, ainda que rapidamente, conviver com a imagem e o que penso do salmo.
Toda vez que uma nova Revista chega, peço a Deus para me alimentar dessa doce utopia de acreditar que alguém, em algum lugar muito distante de mim, será abençoado ou estimulado a refletir, confiar ou relembrar a sabedoria registrada nas Escrituras.