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segunda-feira, 2 de março de 2015

Paixão pela arte1

Estou aprendendo a fazer diferença entre Ocupação, emprego, carreira e vocação.
Creio que quem é apaixonado por arte, 'carrega o castigo de Prometeu'
A definição dos termos pode ajudar a quem sonha 'viver de arte'.
OCUPAÇÃO: 
Qualquer atividade digna que fazemos em troca de dinheiro, para recebermos sustento, alimento e conforto, em busca de viver com o mínimo de dignidade. Ás vezes, é por meio da ocupação que você paga os estudos que prometem te preparar para exercer o emprego e carreira que você deseja, te preparar para fazer o que realmente gosta.
EMPREGO:
É quando empregamos nossas competências em troca de remuneração. Aqui, você ‘aluga’ suas competências, que estão mais próximas do que você realmente deseja e gosta de fazer. Mas ainda não é exatamente o que gosta, ou seja, ainda não é o suficiente. Neste ponto, você também busca subsídios que possibilitam a expansão e busca de seu real talento que é explorado durante e pós expediente.
CARREIRA:
Você trabalha num contexto onde seus talentos estão inseridos e estão sendo trabalhados constantemente. Assim como uma professora que leciona durante o expediente e, depois da aula, busca mais informações que ampliam o seu conhecimento, para posteriormente passar para seus alunos. Ou um médico que durante o expediente se preocupa com a saúde dos pacientes e após o expediente se dedica em pesquisas que ajudem a diagnosticar com o máximo de exatidão as doenças, a fim de comprometer o mínimo possível a saúde do paciente.
VOCAÇÃO:
É o que você é, independentemente do que faz. Vocação é seu talento, sua aptidão nata em exercício, todo o tempo, em todo lugar, a serviço de todo mundo. A palavra vocação pode ser traduzida como chamado. A vocação é o que dá sentido à vida. Aquilo que não dá para pensar em viver sem fazer. A vocação é aquela voz que está dentro que te impulsiona para fazer. Por isso é que a vocação é uma extensão do que você é, e não apenas o que você faz.”


2 comentários:

  1. Ótimo texto, Hudson! À vezes as pessoas não entendem (parentes muitas vezes) o legado que traz uma vocação. Você fica todo o tempo focado, e demora muitas vezes em achar resultados práticos aos olhos da sociedade. Arte é assim mesmo.
    Grande abraço!

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  2. Muito obrigado Gilberto Queiroz. Vejo que você também vive esse drama. Quem é 'picado' pela arte vive com o 'veneno' da investigação e da descoberta. Quem não foi 'picado' é claro que não vai entender isso. Conviver é a grande angústia humana. O desafio está posto para quem tem consciência e ama. Quem ama, algumas vezes, tem que 'reduzir' o passo mas, ao mesmo tempo, persiste na caminhada.
    Abraço.

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