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segunda-feira, 9 de março de 2015

Eco sem Narciso

Não tenho como descrever, muito menos escrever, sobre arte.
Já faz tempo que entendi e admiti a lacuna que minha escolaridade deixou.
Isso é fato. Mas estou longe de me conformar. 
Gosto de pensar, gosto de desenhar. (Bendito conceito de múltiplas inteligências!)
A leitura passou a ser uma arma poderosa para 'pagar esta dívida'. Agora, além dela, tenho a internet como aliada nessa tarefa. Selecionar o que se ouve, o que se vê é problema pessoal. Toda seleção exige escolha. Toda escolha denuncia prioridades. Toda prioridade exclui.
Dia desses encontrei eco em minhas reflexões entre arte e teologia.
Guilherme de Carvalho. 
Assisti a um vídeo numa de suas participações no JV - Nossa Música Popular Brasileira - e os ouvidos amplificaram. Sabe quando você ouve algo que te toca? Pois foi isso. Catei outros videos, blog, sites de relacionamento... Incrível como 'o cara' tem fundamentação teórica para o que povoa minha mente, minhas prioridades, minha vida.
Conclusão. Preciso ler, ouvir, estudar, processar mais, muito mais.
Sou do povo.Gosto de metaforizar, explicar exemplificando para entender e me fazer entender.
O que pensei sobre o liquidificador ele disse de forma científica e, é claro, com muito maior profundidade.
Confesso que é bom. Na realidade um prazer quando a gente encontra eco.
O artista é semelhante ao profeta. Os dois são como um liquidificador. 


desenho do sketchbook papel kraft e marcador permanente


A arte seleciona significados e valores, 
misturando, processando e de forma concreta
apresenta este resultado autoral, 
por meio de sua manifestação. 
Esta mistura sempre denuncia, 
depois de acurada investigação, 
os elementos e o contexto do processamento.
Hudson Silva


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