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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Releitura de Monet




Claude Monet é considerado popularmente com o pai do impressionismo. Há controvérsias. Quem sabe um dia escrevo sobre Pissarro... mas, voltando a Monet, o que temos como certeza é que o carimbo 'impressionismo' nasceu de um de seus quadros- 'Impressões, nascer do sol". Esta pintura-exercício que fiz com tinta acrílica sobre MDF (
45x35cm) é uma releitura livre do quadro que mais impressionou minha esposa na exposição que ocorreu aqui no Rio de Janeiro - Regata em Argenteuil. O original é um óleo sobre tela de 1872.

5 comentários:

  1. LINDÍSSIMO!! Parabéns grande Hudson!!!

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    1. Querido mestre Celso, não posso deixar de agradecer. A cada pincelada dada nesse tipo de exercício lembro de suas estimulante palavras nas aulas. As tintas ficam aqui me chamando, instigando e desafiando a por em prática seus ensinamentos. O que tenho confirmado a cada dia é que a teoria só faz sentido se eu encarar o caminho já proposto: pintar, pintar, pintar e pintar.

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  2. Ficou muito bonita essa releitura. Após essa exposição (que exposição!), eu pesquisei mais um pouco sobre o Pissaro quando ele flertou com o pontilhismo. Ele fez um bom trabalho nesse estilo. Aliás, eu pesquisei melhor o trabalho do Signac e fiquei impressionado com o trabalho dele, que mesmo sendo pontilhismo ou neoimpressionismo, deriva do impressionismo... tinham alguns quadros desse estilo lá, mas esqueci de quem era,,,

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  3. Que legal sua participação Lincoln. Algumas vezes fica faltando gente como você para bater papo e trocar informações.
    Quando falei de Pissarro estava me referindo à formação dele. Vou tentar escrever sobre isso. A vida de Pissarro e de Van Gohn me encantam porque eles tinham, e são poucos, formação eclesiástica desde o berço, como nós tivemos. A maioria de meus amigos artistas são totalmente distantes da realidade evangélica. Creio que isso deveria servir de estímulo não para os criticarmos mas para olharmos com mais cuidado para nós mesmos enquanto evangélicos. Nossas instituições não estimulam a criatividade e à arte pictórica. Minha monografia na formação em Teologia foi sobre isso. Historicamente tiramos as imagens das igrejas, na época da Reforma, e como ninguém vive sem arte, a expressão artística foi canalizada para música. Creio que é por isso que o 'mundo gospel' tem tanta capacidade musical.
    Um abração,
    Hudson Silva

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  4. Ótimo assunto para monografia. Tenho alguma coisa sobre Pissaro, sei a importancia dele no movimento impressionista e tal. Mas você tocou em um nome que pra mim é quase sagrado: Van Gog. Depois de ler e aprender sobre ele, é que fui entender o que o Picasso quis dizer com: o que importa não é o que o artista faz, e sim o qu ele é. / Eu tenho o livro cartas a Théo com todas as cartas do Van gog pro seu irmão, tenho mais alguns livros sobre ele, e mais o Van Gogo obra completa de pintura que comprei agora nessa exposição do impressionismo. Fiquei impressionado de ver a obra completa dele, tem quadros ali que nunca tinha imaginado o nível técnico que ele chegou, nem sabia que ele já estava prestes a ser reconhecido, mas ao contrário do que dizem sobre ele, no final, ele não queria ser reconhecido e isso era catastrófico pra ele. A vida dele me fascina, sua busca artística e teológica, sua erudição, seu fanatismo, tudo pela arte, o homem que amava o ser humano como pouco se viu, um verdadeiro apóstolo dos pincéis. Não me conformo que ele tenha se matado, não me conformo da "possibilidade" de eu ser salvo (não me julgo pq quem me julga é o Senhor) e Van Gog provavelmente não (suicídio). Picasso apesar de grande gênio era egoísta, Van Gog certa vez, conseguiu trocar um quadro por o dinheiro de uma refeição, mas ao cruzar com uma mendiga, entregou tudo que tinhja e ficou sem comer.

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