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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Além do que se pede

Não estou mais aceitando como concluído o trabalho no momento que atendo o pedido e recebo o pagamento pelo serviço. Algumas vezes o 'trabalho' é muito maior do que a encomenda e exige mais pesquisa e estudo. A questão é que a exigência de aperfeiçoamento está, especialmente nesse momento, mais ligado a forma como encaro o trabalho. Tenho que confessar que foi muito desagradável o período que percebi de que o trabalho que executo é descartável, tem vida útil definida e está muito distante da dimensão que um livro carrega. Não é de hoje que termino um serviço e fico pensando que 'se tivesse mais tempo faria melhor' ou 'puxa vida poderia fazer isso com a técnica tal e tal'. Resolvi deixar de pensar na frustração de um trabalho para ser consumido e focar nas infinitas possibilidades que o desenho apresenta. Decidi ir além do que se pede para transformar, pelo menos parte delas, em realidade. 


Sketchbook - a parte que me dá mais prazer. Riscar, riscar, brincar com lápis.


Finalização vetorial para a Revista Sorriso. Respeitado o prazo e o estilo da publicação, 
o trabalho foi entregue mas entendi que poderia ir um pouco além...
Agora sem o crocodilo do relógio prestes a me engolir, fora do 'horário de trabalho' mergulho na "brincadeira-estudo' feita com aquarela e lápis de cor, depois do trabalho entregue. Alguns desses exercício acabam presos a uma moldura e tornam-se únicos.

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