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sexta-feira, 8 de março de 2013

Debaixo da sombra divina

 Depois de quatro anos estudando teologia, de quase meio século convivendo num ambiente evangélico ainda me incomodo com alguns jargões deste meio. Explico. Quando alguém diz "O Senhor me falou" o que você vai dizer, como vai questionar essa 'epifania'? Seria muito mais sensato ouvir: "não quero publicar suas ilustrações no livro. Desculpe, mas não desejo investir numa publicação com o nome do ilustrador na capa, junto ao meu."  Creio, se me conheço bem, que eu acataria, respeitaria e nem mesmo investiria tanto tempo executando os desenhos. Mas, reconheço que é preciso ter muita coragem e temor divino para dizer isso. Esse mistério de conversar pessoalmente com Deus, de receber revelação específica não cabe discussão. Mas, convenhamos, não dá pra revelação específica, epifania ou seja lá qual for a definição que usarmos, se opor a 'verdade revelada' nas Escrituras. Há um registro (Bíblia) ao alcance de todos os que professam o cristianismo, do caráter, do jeito e dos princípios adotados pelo criador que não poderiam ser ultrapassados. A questão, em alguns casos, é 'rotulamos' algumas coisas, pessoas e até mesmo  nossas vontades com a etiqueta "deus". E aí não há o que discutir.










Já tive, como comentei nesse blog, ilustrações recusadas quando o autor  descobriu minha confissão de fé. "O menino do samba". Essa foi a primeira vez que ouvi "Deus me revelou' que as ilustrações são os meus originais com algum ajuste. Dá pra dar um jeitinho?" Lembrei da construção do Tabernáculo (Êxodo 31). Apesar de toda importância, capacidade, liderança de Moisés o Senhor habilitou, capacitou e escolheu Bezaleel e Eliabe para executarem todo o trabalho artístico dos utensílios sagrados.
Bezaleel significa debaixo da sombra de Deus.

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