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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Brincadeiras com aquarela

Montei um sketchbook só com papel próprio para pintar com aquarela. Diversas textura, várias gramaturas e algumas matizes diferentes.
Fiquei triste com a informação técnica de que as tintas que guardo com tanto carinho para 'brincar' sejam de qualidade tão desprezível.
Num primeiro momento a gente sempre arranja uma desculpa do tipo: "Ah, agora entendi o por que de minhas aquarelas são tão ruins..." Mas esse tipo de desculpa dura só um lapso de medo. É preciso que eu tenha coragem de admitir que falta dedicação, entrega, disciplina...
Voltei a estudar pintura. Andei fazendo alguns estudos com tinta acrílica e agora retorno para a luminosidade, leveza e expressividade da aquarela. Digo retorno, porque antigamente brincava nas madrugadas com as manchas coloridas na água. Pois bem, enquanto espero o início das aulas vou 'detonando' o conteúdo dos tubos de terceira categoria.
Resolvi registrar essas manchas de aquarela por dois motivos básicos:
1. Ainda que não seja tudo o que espero em temos de resultado, é o que brota de sentimento.
2. Recebi essa tinta de presente, com tanto carinho, que não tenho coragem de deixar as tintas se perderem dentro do tubo. Guardarei a caixa, de preferência vazia, com a dedicatória.
Acho que Rubem Alves mais uma vez tem razão:

"Os conhecimentos nos dão meios para viver.
A sabedoria nos dá razões para viver."

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