Tem gente que a gente gosta porque gosta.
Gosta sem conhecer direito.
Gosta porque se identifica com nem sei o que.
Tem gente que carrega uma magia, um mistério...
E quando são gêmeas?
As duas, Isabel e Isabela, quanto tocam violão então... eu enlouqueço.
Se olho as mãos e o dedilhado e, em seguida desvio o olhar para identificar já não sei mais quem é quem.
Vivi esse misterioso estranhamento no início da adolescência. Estava muito tenso, iríamos jogar com a melhor equipe das redondezas. Era o time da igreja batista de Acari. Eu era o goleiro. Os caras tinham fama de implacáveis. Saí de casa sabendo que levaria uma sacola de gols. No meio do jogo gritei: pelo amor de Deus marquem esse cara! Ele está em todo lugar! Assim não dá!
No final do jogo, depois de uma derrota estonteante, fui apresentado aos gêmeos craques de bola.
Ricardo e Renato Cordeiro.
Que negócio é esse de gêmeo?
E o que falar dos artistas Chico e Paulo Caruso?
Fui para casa e até hoje tento entender esse mistério.
Parabéns lindas Isabel e Isabela.
Só duas coisas:
1. Não me peçam explicações do tipo: porque não me desenha?
2. Não me perguntem, por favor, quem é quem.
Folhas do meu sketchbook em 2012
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