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quarta-feira, 28 de outubro de 2015
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Espaço para ser humano
Gosto do silêncio da reflexão.
Encontro isso em museus, bibliotecas, parques e, selecionando com critério, em alguns templos.
Espaço para ver, pensar, refletir. Espaço propicio para ser humano.
Nesta sociedade fluida, agitada, estressada, em que a humanidade está escorrendo para o ralo, deveríamos procurar refúgio em espaços deste tipo.
Creio que não é sem intenção o estímulo ao agito, à gritaria, ao 'sacolejo frenético'. Envolvidos nesse turbilhão fazemos muita coisa sem pensar.
Cresci num ambiente de muita gritaria, música alta, discussões intermináveis e gargalhadas esfuziantes. Este 'clima' só se alterava no domingo quando logo cedo íamos todos juntos à igreja. No caminho muita correria, disputas, falatório mas quando entrávamos no templo nada disso poderia ser feito. No espaço litúrgico tudo acontecia como 'slow motion'. As recomendações repetidas milhares de vezes já preparavam o comportamento da gurizada: "Vê se não corre menino!" E, não esqueça: Não pode falar menino!' Não esqueça nunca hein: Igreja é lugar de silêncio!'
Eu obedecia e como não dormia, ouvia.
Ouvia a voz grave e pausada do pastor, ouvia o canto coral...
Ouvia o piano, o sax, a flauta, o violino...
Mas, em meio a isso tudo, o que mais me encantava era ter um papel e um lápis na hora do culto.
Como toda criança faz, eu desenhava de tudo naquele tempo. É bom lembrar que não havia o 'culto infantil'. Bastou eu crescer um pouquinho que comecei a ser cobrado sobre o conteúdo das mensagens pastorais: "Vê se presta atenção no culto!" ou, 'você tem que parar de desenhar e ouvir o pastor!". E como as 'recomendações' não tiveram poder suficiente para eu largar o papel, comecei a ser cobrado sobre o conteúdo das mensagens. Foi exatamente assim que aprendi a anotar os resumos do sermão. Hoje, relendo e revendo o que fiz ontem percebi que ainda guardo algumas manias de criança.
Encontro isso em museus, bibliotecas, parques e, selecionando com critério, em alguns templos.
Espaço para ver, pensar, refletir. Espaço propicio para ser humano.
Nesta sociedade fluida, agitada, estressada, em que a humanidade está escorrendo para o ralo, deveríamos procurar refúgio em espaços deste tipo.
Creio que não é sem intenção o estímulo ao agito, à gritaria, ao 'sacolejo frenético'. Envolvidos nesse turbilhão fazemos muita coisa sem pensar.
Cresci num ambiente de muita gritaria, música alta, discussões intermináveis e gargalhadas esfuziantes. Este 'clima' só se alterava no domingo quando logo cedo íamos todos juntos à igreja. No caminho muita correria, disputas, falatório mas quando entrávamos no templo nada disso poderia ser feito. No espaço litúrgico tudo acontecia como 'slow motion'. As recomendações repetidas milhares de vezes já preparavam o comportamento da gurizada: "Vê se não corre menino!" E, não esqueça: Não pode falar menino!' Não esqueça nunca hein: Igreja é lugar de silêncio!'
Eu obedecia e como não dormia, ouvia.
Ouvia a voz grave e pausada do pastor, ouvia o canto coral...
Ouvia o piano, o sax, a flauta, o violino...
Mas, em meio a isso tudo, o que mais me encantava era ter um papel e um lápis na hora do culto.
Como toda criança faz, eu desenhava de tudo naquele tempo. É bom lembrar que não havia o 'culto infantil'. Bastou eu crescer um pouquinho que comecei a ser cobrado sobre o conteúdo das mensagens pastorais: "Vê se presta atenção no culto!" ou, 'você tem que parar de desenhar e ouvir o pastor!". E como as 'recomendações' não tiveram poder suficiente para eu largar o papel, comecei a ser cobrado sobre o conteúdo das mensagens. Foi exatamente assim que aprendi a anotar os resumos do sermão. Hoje, relendo e revendo o que fiz ontem percebi que ainda guardo algumas manias de criança.
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