Esse tive que compartilhar! Taiane é uma daquelas crianças maravilhosas que amam desenho. Fiz uma oficina de desenho em outubro na IBBT. Depois que todo mundo estava lanchando, indo para casa lá num canto da sala estava a Taiane e seus pais em volta. Me aproximei e logo percebi que ela estava 'viajando' pelas cores e transformando o número '3' não apenas numa borboleta mas num jardim cheio de vida. Fiquei um pouco mais, elogiei o desenho e disse que queria uma daquelas borboletas para mim. E não é que ela me deu mesmo? No domingo anterior ao Natal os pais da Taiane se aproximaram e me presentearam com esse belo desenho. Fala sério, isso não é maravilhoso??
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Carinho no papel
Esse tive que compartilhar! Taiane é uma daquelas crianças maravilhosas que amam desenho. Fiz uma oficina de desenho em outubro na IBBT. Depois que todo mundo estava lanchando, indo para casa lá num canto da sala estava a Taiane e seus pais em volta. Me aproximei e logo percebi que ela estava 'viajando' pelas cores e transformando o número '3' não apenas numa borboleta mas num jardim cheio de vida. Fiquei um pouco mais, elogiei o desenho e disse que queria uma daquelas borboletas para mim. E não é que ela me deu mesmo? No domingo anterior ao Natal os pais da Taiane se aproximaram e me presentearam com esse belo desenho. Fala sério, isso não é maravilhoso??
Desenhando na festa da PUC Rio
A vida prega surpresas... Quem acompanha este blog sabe que me impus o desafio de compartilhar de histórias e conceitos bíblicos dominicalmente. É uma tarefa árdua em que tento encontrar sentido a minha mente inquieta. Buscar sentido entre Teologia e Arte e traçar um paralelo entre os dois tem sido parte de minha pulsação. Numa dessas aulas, (sei lá por que) um de meus parceiros de estudo sentiu-se motivado a me cutucar com o desafio de fazer alguma coisa diferente na festa do grupo de trabalho dele. Marcio é 'mil tarefas' também e talvez por isso, ou seja por ter o mesmo sentimento de 'bicho carpinteiro", sabia que eu iria encarar essa tarefa. Topei de cara. Depois, como sempre, vi que tinha me metido em um 'lugar desconhecido'. Pensei: o que fazer numa festa com desenho? Ele me sugeriu fazer caricatura ao vivo. Mas, como isso iria funcionar numa churrascaria? Eu é que não sairia do meu prato para ficar posando para um 'fulaninho' a fim de me desenhar. Daí sugeri para que a festa rolasse em torno de um tema. O Márcio antenadíssimo sugeriu: que tal fim do mundo? Estávamos sob a expectativa da previsão dos Maias para o final dos tempos (21.12.2012). Achei muito sugestivo e pensei: é isso! Se cantor ficar tocando e cantando enquanto o pessoal come, porque não acrescentar e trabalhar com o sentido da visão? E não é que deu certo? A galera ficava com um olho no prato e outro no 'maluco desenhando'. Foi super bacana! Eu ficava de costas para o pessoal e brincava com os lápis sobre o papel crafftt. Depois de toda comilança algumas pessoas, muito corajosas, pediram para um fazer algumas caricaturas. Ninguém pode dizer que não tentei...kkkkkk
Coisas da roça 1
Estamos no período de férias. Esta época é, para mim, tempo de lembranças. Tive pouco tempo de viver a infância. O período de férias escolares nem sempre era tempo de férias do trabalho - deixa isso pra lá. Férias para mim tem cheiro de mato, de roça. Curiosamente uma de minhas primas lá de Macuco, esse lugar mágico, me encontrou no facebook. Ela é filha da tia Telva. Tia Telva é a "Babete" do filme - A festa de Babete - tão cantarolada pelo poeta Ruben Alves. Galinha solta no quintal, montar à cavalo, acordar com a cantoria do galo, tomar café da manhã com milho cozinho, ovo, leite, e banana fria era um banquete. Eu me empanturrava dessa iguaria chamada banana da terra. Num desses dias fui à feira e comprei uma banana desse tipo para cozinhar e fritar...meu Deus, que manjar divino! Macuco na época era um distrito do município de Cordeiro em Nova Friburgo, RJ. Toda família ia para casa dos parentes de minha mãe, lá no meio do mato. Nem todos os meus irmãos gostavam mas eu era apaixonado pelos mistérios daquele lugar. Sentimento não tem idade mesmo. Separei um tempo dessa letargia de final de ano e 'pinguei' tinta aquarela sobre papel. Coisas da roça.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Pequenos Heróis
Tenho um prazer enorme de ser amigo de um bocado de crianças. Gosto muito da verdade e da forma como eles se relacionam com as "crianças grandes", como nós. É claro que não dá para deixar de observar, nesse convívio, a educação que recebem em casa. Dentre meus amigos pequenos (só de tamanho) tenho o João e o Gabriel. Os dois são filhos de Alexandre e Eliane, parceiros de estudos bíblicos e Gente dá melhor qualidade. Gente com letra maiúscula mesmo. Alexandre me pediu para fazer um ajuste do rosto do Gabriel no corpo do personagem Ben10. De uma forma geral, a molecada adora o Ben10. Alexandre me enviou a foto e... não fiz o que estava combinado. Fiz uma caricatura. Veja se ele não é mesmo a 'cara' do Ben10! O Ben10 pode ser super no 'faz de conta", mas esse Gabriel, vou te dizer... o cara é "o cara'!
Amendola agregadora
Participei, no inicio do ano, da oficina Diário Gráfico com o ilustrador Renato Alarcão, lá na Gávea. Depois, seduzido pelo conhecimento e pesquisa continuei com História da Ilustração e Práticas de ilustração. tudo no mesmo espaço e com o mesmo professor. Nessas duas últimas oficinas a dinâmica entre os alunos, todos artistas, por incrível que pareça, foi extraordinária. Fiquei com medo do clima de concorrência entre os colegas ilustradores. Graças a Deus nada disso aconteceu e, sem dúvida, essa harmonia foi capitaneada pela Luciana Bárbara Amendola. "Caraca", ela não deixava ninguém de fora. Até eu, o mais "coroa", não consegui ficar no canto como aconteceu na oficina de Diário Gráfico que é pra lá de agitada. Quem mandou cutucar? Era tudo motivo de piada e de compartilhamento de materiais, conversas, biscoitos e arte. Fiz essa caricatura para homenagear, e ao mesmo tempo, agradecer essa colega de turma que faz aniversário nesta semana. É de gente assim que o mundo, também nas artes, precisa.
Tillick e Jung, será?
Nos tempos da "Colina" - STBSB os professores ficavam cutucando a gente a fim de que definíssemos a tal "linha teológica" que seguiríamos. Que papo é esse?!
Não tenho linha teológica definida. Creio que Rubem Alves está certo: "Teólogos são dançarinos". Nosso poeta pediu emprestado a ideia de um grande filósofo - Kierkegaard.
"Se um dançarino desse saltos muito altos, poderíamos admirá-lo.
Mas se ele tentasse dar a impressão de poder voar o riso seria seu merecido castigo, mesmo se ele fosse capaz, na verdade, de saltar mais alto que qualquer outro dançarino. Saltos altos são atos de seres essencialmente terrestres que respeitam a força gravitacional da terra, pois que o salto é algo momentâneo Mas o vôo nos faz lembrar os seres emancipados das condições telúricas, um privilégio reservado para as criaturas aladas..."
Está bem, eu me rendo, simpatizo, não pouco é verdade, com Paul Tillick. Teólogo alemão contemporâneo de Karl Barth. Foi capelão na guerra e um dos poucos que encararam ficar contra o movimento nazista. Minha simpatia com Tillick é a semente que deixou de um diálogo, pra lá de saudável, entre teologia e cultura. Preciso estudar mais sobre seus pensamentos e creio que é possível traçar um paralelo entre suas ideias e as de Jung.
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