Nos tempos da "Colina" - STBSB os professores ficavam cutucando a gente a fim de que definíssemos a tal "linha teológica" que seguiríamos. Que papo é esse?!
Não tenho linha teológica definida. Creio que Rubem Alves está certo: "Teólogos são dançarinos". Nosso poeta pediu emprestado a ideia de um grande filósofo - Kierkegaard.
"Se um dançarino desse saltos muito altos, poderíamos admirá-lo.
Mas se ele tentasse dar a impressão de poder voar o riso seria seu merecido castigo, mesmo se ele fosse capaz, na verdade, de saltar mais alto que qualquer outro dançarino. Saltos altos são atos de seres essencialmente terrestres que respeitam a força gravitacional da terra, pois que o salto é algo momentâneo Mas o vôo nos faz lembrar os seres emancipados das condições telúricas, um privilégio reservado para as criaturas aladas..."
Está bem, eu me rendo, simpatizo, não pouco é verdade, com Paul Tillick. Teólogo alemão contemporâneo de Karl Barth. Foi capelão na guerra e um dos poucos que encararam ficar contra o movimento nazista. Minha simpatia com Tillick é a semente que deixou de um diálogo, pra lá de saudável, entre teologia e cultura. Preciso estudar mais sobre seus pensamentos e creio que é possível traçar um paralelo entre suas ideias e as de Jung.
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