É claro que você já percebeu como 'gente crente' gosta de cantar, não é? Duvido que você nunca tenha experimentado a sensação de estar 'pisando em nuvens' quando uma bela música é executada. E o que dizer quanto você pode cantar junto?
Quando cantamos, de certa forma nos envolvemos nessa experiência sensitiva.
A Reforma ofereceu a possibilidade de 'migrarmos' de Arte. A Reforma, sob a perspectiva das Artes, marcou logo de cara a diferença da 'nova proposta' e da antiga. Os templos da Igreja Reformada eram vazios de imagens. As imagens além de embelezar tinham uma função didática, e agora?
As pessoas não liam, você lembra disso. Exatamente por isso a Reforma 'trocou' as belezas da pintura pelos discursos inteligíveis, inflamados, didáticos e poéticos - antes eles eram falados em Latim, agora passaram a ser proferidos na língua do povo. Mas a expressão artística não ficou só na fala, o que de certa forma acontecia na liturgia católica. Os cultos, da 'nova igreja' uniam a letra, baseada nos textos bíblicos e a exuberância musical para louvar e aprender as 'verdades reveladas'. O destaque maior é que isso era feito por meio do canto congregacional - todos com acesso à Palavra, todos com a possibilidade de expressão. Extraordinário não é? E o que dizer quando ficamos sabendo que o grande compositor desta época era nada menos do que o genial Johann Sebastian Bach?
Não vivemos sem arte, mas...
Qual o papel das artes nesse 'mundo'?
E como fica o coração do artista com tudo isso?
É o que vamos conversar, discutir e provocar com o tema:
O CORAÇÃO DO ARTISTA na Semana de Artes Hans Rookmaker 2015.
Mano parabens pelo seu dom dado pelo Espirito assim com Bezalel e Ooliabe...amem forte abraco
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