Fale conosco:

tracooriginal@uol.com.br

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Emoção na mente

Todo desenho é a tentativa de registrar sentimento, emoção.
Essa emoção pode vir de um texto, de uma imagem, de um conceito ou mesmo de uma pessoa.
O que toca a alma, algumas vezes, vira traço, mancha, cor.
Este desenho-pintura fiz numa dessas quedas de energia elétrica pensando nos erros administrativos e políticos de nossos governantes. Não demorou muito para eu fazer conexão.
Energia-Ana Paula.
Na véspera do aniversário dela, pessoa querida, dinâmica, que transborda o que, infelizmente, algumas vezes falta - energia.Canalizei o registro da energia nos cabelos para representar o cérebro. Ele é o administrador da energia. Sentimentos também podem ser controlados por ele. O que nos caracteriza humanos é justamente essa força para decidir. Extraordinário pensar que, mesmo a mais forte das pulsões pode ser administrada pelo pensamento. Sendo assim a mais 'potente' das forças é a capacidade intelectual. Graças a ela atletas superam limites. Sob o controle dela, alternativas para dor e, em alguns casos, até a cura para doenças. Esta capacidade intelectual decisória em ação pôde fazer o que é 'mais pesado que o ar' voar e mesmo o mais pesado dos navios singrar os mares.


Você, que transborda energia, amor, ritmo, som e cor tem enorme responsabilidade de fazer a cabeça decidir e controlar suas escolhas.
"Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instuí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo." (1 Co 2.16)

sábado, 24 de janeiro de 2015

Adriane 50

Enfim 50? Como assim? Esperava, estava contado?
Este foi o título da festa de uma pessoa muito, muito querida.
Gente fácil de gostar, fácil de amar.
O nome é uma variante de Adriano, imperador romano. O significado mais popular é 'aquele, ou aquela que tem cor morena'. O nome, se for verdade esta expressão popular, tem relação com a cútis.
A cor da pele se assemelha a que vejo no espelho. Talvez por isso ela foi, em tempos de adolescente, confundida como sendo minha irmã. Mas, na realidade, Adriane é irmã de sangue. Sangue divino.
Menina que conheci namorando meu amigo e irmã de outro parceiro de infância, o Dudu.
Logo a menina virou moça e casou-se. Curiosamente preservou, com o marido, o jeito acolhedor que vivemos na adolescência. A casa deles se tornou ponto de encontro da molecada jovem.
Mais tarde, acompanhei a mulher ficar grávida. Sensacional esse sentimento! A gente se sente tio de quem não tem nenhuma relação de sangue. Bendita convivência!
A vida passou, algumas vezes como um turbilhão. Turbilhão de emoções positivas e outras, nem tanto.
Extraordinário disso não são os problemas da vida, todos nós os temos. Magnífica é a forma de administrar tudo isso que nos assola.
A família cresceu. Carol, Thais e depois, como não poderia deixar de ser, o coração se abre para a Joyce e o Yuri. Que coração é esse? Coração acolhedor.
E, que gargalhada é essa? Gargalhada arrebatadora! A mais cativante das gargalhadas.
Não pude ir ao 'Enfim 50" e enquanto amargava a impossibilidade, orava com a caneta bic. Desenhos são como orações e algumas vezes surgem durante a oração. Lá estava eu olhando, pensando e agradecendo a Deus pela vida da amiga Adriane.
Espero que vivamos muitas festas. A dos 60, 70, 80, 90 e, enfim 100.
Hoje manchei o desenho com aquarela sobre o papel reciclado 240 gramas.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Abraão e Isaque

Não me canso de dizer que sou e de me sentir um afortunado.
Faço o que gosto e aprendo com o que faço.
Perdi muito tempo sonhando alçar vôos mais altos e, como não percebi que estava o todo tempo convivendo com um universo inteiro ao meu alcance?
Rejuvenesço quando tenho que ilustrar figuras e histórias bíblicas. Gosto de ler as Escrituras. 
Pouco me importa se não vão acrescentar nem uma moeda no tempo que invisto para desenhar. Aprendi que posso fazer disso também o meu prazer. Prazer em ler e interpretar graficamente o texto e, algumas vezes o contexto.
O exemplo disso é a história bíblica de Abrão. Mais tarde se torna Abraão.


E Sara disse: "Deus me encheu de riso, 
e todos os que souberem disso rirão comigo".
E acrescentou: "Quem diria a Abraão que Sara amamentaria filhos? 
Contudo eu lhe dei um filho em sua velhice!" 
O menino cresceu e foi desmamado. 
No dia em que Isaque foi desmamado, 


Abraão deu uma grande festa.


Tinha que ilustrar o velho patriarca e sua família. Muitas vezes já ilustraram Abraão caminhando com Isaque enquanto o jovem carrega a lenha. Resolvi inovar. O texto é lindo! Dona Sara ficou radiante. A antiga paixão. a bela senhora, dona Sara, agora estava realizada. Como o velho patriarca estava feliz. Quanto tempo de espera! Isaque foi menino. Isaque brincou. Isaque brincou com o pai, que mais parecia o avô. Porque não conseguimos ver a providência divina nas coisas simples?