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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Discência do ensino, também superior


O que aprendemos só apreendemos se o aplicamos à vida. Por esta razão, 'deletamos' aquelas chatices e, também por isso, o que nos é obrigado 'aprender para passar', passa. Estudar pode ser transformar em prazer quando somos estimulados a 'montar um quebra-cabeças', a brincar mentalmente. É delicioso, rejuvenescedor, achar coerência da parte com o todo de nossas vidas.
É importante diferençar estudar de escolarizar. Creio que a diferença é geográfica. Escolarização se 'prende' ao espaço da escola. Estudar? Estudar não tem limite, não tem muro, não tem idade nem 'caderneta'. Por isso, a gente pode estudar também na escola, na rua, no shopping, 'andando pelo caminho, deitando, levantando".
Muitas vezes o que rotulamos como dificuldade de aprendizagem é, na realidade, dificuldade de ensino.
Transformamos o aprendizado em um caixote. Encaixamos, formatamos, enquadramos, empilhamos, formamos. Aí o ensino se torna chato. Escola então, é prisão.
Ensinar é seduzir. E, se o raciocínio é coerente, ensinar é afetar, estimular, atrair o desejo do aluno. Alguns são seduzidos pelo olhar, outros pela música, pela fala, pelo toque, pelo fazer... O que seduz você? Responda a pergunta e descubra a forma de aprender, de estudar. Aqui surge o imenso desafio do professor: cada ser humano é único. É praticamente impossível o professor dimensionar seu 'poder' de sedução - mas este é outro papo. O que hoje faço, como aluno, é a cada aula é perguntar: o que isso tem a ver comigo, ou como posso 'encaixar' esta peça no quebra-cabeças da vida.

O desenho foi feito durante algumas aulas do curso de Docência do Ensino Superior - AVM

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