Quando criança desenhava meu pastor durante as mensagens. Meus professores pensando que eu não prestava atenção me cobravam o texto lido e, em algumas ocasiões o conteúdo da mensagem. Por ter 'sofrido este castigo' acabei criando um hábito que mantinha escondido até aprender a usar 'óleo de peroba' artístico (kkk). Fim de semana no Haggai. Muito aprendizado, reflexão e balizamento na missão. Foco na epístola aos Romanos. Minhas anotações, meus rabiscos.
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domingo, 15 de junho de 2014
Meu remédio, graça divina
Se permaneço aqui devo graças a Deus pela investigação dos cientistas médicos que descobriram a droga que equilibra meu organismo na doença. Como não atribuir isso à Graça divina? Louvo a Deus também pela sabedoria que ele deu á minha médica - Dra Célia Serra. E, por incrível que pareça, agradeço a Deus porque de de alguma forma, às políticas públicas que disponibilizam esta medicação que não teria condições financeira de adquirir. Por isso louvo a Deus desenhando, enquanto espero a medicação.
Mais um dia de espera do abençoado remédio 'Micofenolato de mofetila na Rio-farmes.
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Dois lados de uma mesma estrada
Longe de mim reduzir a Arte a uma função.
É claro que reduzir a expressão artística ao conteúdo teológico seria uma heresia em dupla dimensão.
Arte e Teologia.
Tanto uma como outra são formas de expressar, em diferentes perspectivas, o que é digerido e processado na cultura em que se está inserido.
"Suas cabanas existem tanto
para abrigá-los da chuva do vento e do sol,
quanto para protegê-los dos espíritos
que produzem tais fenômenos." - Gombrich
Trilhar essa estrada observando de um lado a Teologia e de outro a Arte exige do observador absoluta honestidade para admitir que qualquer tentativa de registro do que se observa é redução. Aceitando como verdadeira a premissa do frei Leonardo Boff de que 'todo ponto de vista é a vista de um ponto',espero que fique claro, que tudo que eu registrar nessas postagens, não passa de de um ponto. Um ponto, um registro através de minhas lentes. Como regra então, outras observações podem e devem ser feitas durante o percurso de todos que se interessam e encaram essa estrada.
Admitir a existência dessa trilha entre Teologia e Arte é o primeiro passo para tentarmos mergulhar, e recuperar fragmentos do sentimento humano, o que nos é natural, que impulsionaram o registro de obras - Arte - e as reflexões e dogmas - Teologia - de um período específico.
Relendo Gombrich percebi que nas entrelinhas de sua História da Arte, mesmo sem ser sua intenção primeira, o autor compara as pinturas rupestres com a função dos 'bonecos de vudu' ou a prática de 'malhar o Judas' no sábado de aleluia. Bastou isso para instigar a curiosidade, a procura de um mapa que indique a existência dessa tal estrada que tem de um lado a Teologia e do outro a Arte.
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