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terça-feira, 22 de abril de 2014

Teologia e arte 3 - Teólogos são bailarinos

"Em se tratando de arte, o aprendizado é interminável. Há sempre novidades a descobrir" (Gombrich)
"Teólogos são bailarinos."

Que metáfora extraordinária do grande Rubem Alves. Rubem vai à Kierkegard e constrói, não sem poesia, pontes com o 'movimento' do teólogo. Saltos, saltos e leveza cada vez mais arriscados e mais altos e, ao mesmo tempo, a consciência de a cada toque no chão, de que é humano e não possui o 'dom' de voar. O 'voo' a leveza é uma ilusão. Mas é ela, a leveza, que oferece beleza para encarar o insoldável, ou como disse Karl Barth, o totalmente ouro.
Desculpe, não tenho como deixar de perceber relação entre os dois?
E o que é a arte senão a denúncia de nossa humanidade, do aprendizado interminável, do 'balé' de cores, forma, luz...

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