Grande parte do trabalho que ilustro está no campo da subjetividade. Esses conceitos habitam no íntimo do sujeito, são metafísicos, etéreos. O desafio é transforma em concreto, visível, o que é por natureza místico.
Daí recorrer à ícones, símbolos clássicos e estilizar, combinar, adaptar e aproveitar a força comunicativa que eles trazem. Costumo justificar, explicar a construção para facilitar a compreensão e potencializar os conceitos. Não me angustio com esse tipo de tarefa, encaro como desafio para pesquisa e aprofundamento filosófico. O próprio Jesus utilizou o recurso das parábolas para tornar inteligível esse universo da subjetividade.
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