Sempre tive um relacionamento um tanto 'edipiano' com meu pai. A convivência com outros pais me deu a dimensão de que cada pai traz consigo sua história e de que Deus não é como nosso pai, mas O PAI. Não o Pai do céu, mas o que Jesus nos ensinou a ter proximidade. Te chamar de 'aba', ou paizinho. Pai que é meu e ao mesmo tempo nosso. Independente do que foi ou é meu pai, meu desejo mas profundo, é ser um bom filho.
Na véspera do dia dos pais catei o papel kraft, juntei os tubos de tinta, lembrei das aulas com o mestre Celso, misturei tudo com um bocado de coragem e encarei a pintura.
Pintura feita a partir de uma foto do meu pai. A sugestão do brasão ao fundo é uma referência a organização evangélica, tipo escoteiro, para meninos de 9 a 16 anos, chamada Embaixadores do Rei.
Se vale uma sugestão, fazer arte é terapêutico, estimula a concentração, a reflexão, e a investigação interior. Pelo menos, comigo funciona.
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