Sempre desenhei. Para mim era difícil admitir isso porque não chamava meus rabiscos de desenho.
Agora assumi minhas brincadeiras gráficas como desenhos. Fazer o quê? Fui eu mesmo quem fiz...
Agora assumi minhas brincadeiras gráficas como desenhos. Fazer o quê? Fui eu mesmo quem fiz...
Quando descobri (tardiamente) o conceito do sketchbook, essa cobrança interna ficou mais leve e se transformou em prazer consciente. Como já afirmou o sábio: 'a vida é o que você faz dela.'
Algumas vezes eu uso para fazer exercícios de memória. Na maioria das vezes tento ilustrar o que estou lendo. Desenhar sem referência é 'catar' nos arquivos mentais imagens nem sempre bem impressas. É exatamente por isso que o desenho fica longe do real, mais dinâmico e personalizado. Deste exercício tiro dois estímulos básicos: 1. Coragem. É preciso ter coragem para se aceitar e assumir um "rabisco" como sendo seu.
2. Trabalho - O segundo grande desafio é desenhar e pesquisar. Procurar a imagem com registro desfocado e buscar um olhar mais cuidadoso sobre o tema/dívida.
2. Trabalho - O segundo grande desafio é desenhar e pesquisar. Procurar a imagem com registro desfocado e buscar um olhar mais cuidadoso sobre o tema/dívida.
Em outros momentos, especialmente quando estou num transporte coletivo, exercito o desenho de observação. Tudo tem que ser muito rápido e dinâmico. Também não posso me descuidar e desrespeitar a privacidade da "pessoa-modelo" escolhida, afinal, o "modelo" não pediu e nem sabe que está sendo desenhado. Nesse tipo de exercício é fundamental o 'rabisco geral' porque 'os modelos' estão em constantes deslocamentos e o registro anatômico pode ser perdido. Esse exercício é super relaxante e me diverte muito. Acho que isso ocorre porque não tenho nenhum compromisso com o 'ficou igualzinho' e porque ninguém fica posando dormindo ou de costas para quem registra, não é?
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